[FP]Cleo Chadwick

por Cleo Chadwick Sex Fev 01, 2013 9:55 pm

Cleo Gilbert Chadwick

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REBELDES

HETERO

ESTUDANTE

SAMANTHA

All my life I've been good, but now... Ah, I'm thinking "what the hell". All I want is to mess around and I don't really care about if you love me, if you hate me, you can't save me, baby baby

What the hell

Cleo era uma garotinha de seis anos muito querida, atenciosa e levava alegria onde quer que fosse. Pois é, era. Ela vivia com os pais em uma casa no Upper East Side, com o suficiente para viver bem de saúde. A garota era muito mimada, ganhava tudo o que quisesse e a mãe sempre foi presente no desenvolvimento da pequena. Denise Gilbert Chadwick, a mãe, a criou desde o nascimento e fez de tudo pela filha, tudo o que estivesse ao seu alcance. Ela nunca quis dar explicações de por quê Cleo não recebeu o sobrenome do pai, Ross, James Ross e sempre desmentia a versão da história do próprio James, que dizia que o motivo era pelo fato de que ele não pode estar presente no dia de escrever a certidão de nascimento da filha. Cleo sabia que havia algo errado nisso tudo, mas não tinha paciência para bolar uma estratégia para descobrir. Uma criança como ela não suportaria ouvir a verdadeira história. No seu aniversário de sete anos, depois de tanto insistir, a mãe prometeu contar a verdade quando ela tivesse 10 anos. Mal sabia ela que esse dia não chegaria. Antes que isso acontecesse, James planejou um fim para aquela história perturbadora. E tudo aconteceu como ele esperava. Um dia, quando o ônibus escolar a deixou em casa, depois de uma manhã estudando, Cleo entrou em casa e percebeu que tudo estava silencioso demais. Passou pelo hall de entrada e quando entrou na cozinha reparou que o almoço ainda estava por ser feito. A mãe nunca havia deixado por fazer alguma coisa, tudo era muito bem preparado antes da garota chegar, todos os dias. Porém, naquele dia alguma coisa tinha acontecido. Cleo subiu correndo as escadas, abriu todas as portas e não encontrou nada. No quarto do pai, separado do da mãe, a porta estava entreaberta. Entrou e viu que todos os armários estavam vazios, não tinha nada em cima ou embaixo da cama, apenas um cordão de pescoço que ela nem sabia que existia atirado sob a mesa de canto, como se tivesse sido esquecido. Uma parte dele estava faltando, a parte que fechava as pontas. Ela guardou o cordão no bolso e saiu do quarto. Entrando finalmente no quarto da mãe, uma imagem que jamais esqueceria. O corpo da mãe estava caído ao lado da cama, ensanguentado, com os pulsos e o pescoço cortados. O peito fora aberto com uma faca, que estava junto ao corpo. Cleo, sem compreender como aquilo aconteceu ou por quê, se atirou em cima da mãe morta e caiu em prantos. A vizinha, ao ouvir os berros da garota, a encontrou cheia de sangue nas mãos, ainda no mesmo lugar, quase duas horas depois. Ela foi a delegacia, e levou o corpo para se enterrado. Tomou a menina como filha e cuidou dela por mais alguns anos, antes de manda-la para a Constance Billard, com 15 anos. Cleo escondeu o tal cordão entre suas coisas e nunca o mostrou para ninguém, mas guardou a tristeza e a raiva dentro de si, percebendo a real situação: a mãe perdeu a vida pelas mãos do marido, que fugiu antes que fosse descoberto. Ela se tornou fechada, rebelde e vingativa e por muito tempo permaneceu sozinha no colégio, às vezes chorando nos cantos. Quer se vingar do pai mais do que tudo e não irá desistir até que isto aconteça.

sam, mp

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