Starbucks

I SEE YOU.

Gian, Pietro ou Gianpietro, para ele não importava. Krauspenhar? Really, darling? Muito menos. A alguns anos o moreno havia aprendido a lição do que é ter seu  nome jogado na lama, desde então ele se viu 'amaldiçoado', vivendo no mundo como uma rale sem importância, mas se teve um culpado, este foi o próprio ator. Não havia chego em seu auge, mas estava quase, fazia mais papeis simultaneamente do que vários dos seu amigos juntos, entretanto nunca foi de guardar segredos. Não sou banco pra guardar nada. Era o que dizia aos quatro ventos e isso se aplicava bem a vida, gastava o dinheiro com coisas supérfluas como carros caros, noitadas e mulheres que o sugavam de tudo quanto é forma, algum ou outro investimento, que o deixavam ter um pouco da boa vida de outrora, mas nada comparado é claro. Gianpietro nunca fora de guardar segredos, ainda mais depois de misturar sete ou oito garrafas de várias bebidas fortes, o ex-queridinho da mídia, soltou uma pequena nota, para a pessoa errada e sua carreira jamais chegou ao auge. E foi assim que o galã se envolveu com o paraíso artificial. Gastou quase todas suas economias em drogas e posteriormente em uma clínica de reabilitação em uma cidade longe dos grandes centros. Na real, nunca parou de se drogar, mais de alguma forma aprendeu a se controlar e discernir quando fazer.


Acordou assustado, levou alguns segundos para  a figura icônica perceber que ainda estava dentro do avião. - Senhor, já chegamos a New York. - Repetiu a comissária de bordo, pelo menos umas cinco vezes. Gian havia escutado na primeira, mais como de costume ignorou a mulher, assim como fazia com praticamente todos a sua volta. Estava muito bem vestido, alias, como sempre. Não havia uma peça de suas vestes que não pertencessem a uma grife cara. Se fosse antes, seriam roupas exclusivas, agora ele tinha que se contentar em poder dar quinze mil libras em uma jaqueta Armani. Saiu da cabine do avião já com seu óculos escuros na face, caminhou um bom pedaço ate chegar ao despacho de bagagens, não contou quanto tempo ficou ali esperando a mala ir ate ela, pela estera, porem não gostou do tempo que levou. Pegou a bagagem e seguiu para fora do terminal, tomando um táxi, a mensagem em seu celular era clara: Alice o queria ver. E é claro que o bonitão não perderia uma oportunidade de se aproximar dela mais um pouco.  Porem iria passar antes em um lugar um pouco menos nobre, alguns assuntos particulares o esperavam. Disse ao motorista que o esperasse e que ele não demoraria. Seguiu por algumas ruas, chegando ate a parte mais pobre da cidade, andou por entre prédios residências ate encontrar, um traficante com quem negociava suas compras. Entregou ao outro um pacote, contendo pouco mais de dez mil dólares e o traficante o deu uma maleta, repleta de cocaína. Sem diálogo, voltou ao táxi, o clima frio do final do outono começava a dar suas caras. Entrou novamente no carro e seguiu, então, para o lugar combinado. Quando entrou no Starbucks, logo a encontrou sentada em uma pequena mesa. De nariz em pé, caminhou lentamente ate a mesa. Não estava com fome, havia jantado no voou de Amsterdã para New York, pediu apenas um água de marca cara em temperatura ambiente, a ex-star tentava no que consegui e/ou podia a vida de celebridade. Sem nenhum pudor, sem nenhuma palavra ou medo do que os outros pensariam, o moreno beijo a mulher. Um beijo forte e intenso. Após alguns minutos de beijos, parou para respirar. - Como vai, sweetheart? - Perguntou para a garota, esperou algum tempo ate seu pedido ser levado ate ele, olhou de um lado para outro, buscando descobrir se havia algum outro conhecido no lugar. Poderia ser um encontro social dos adolescentes. Pensou ironicamente.

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