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Mensagem por Gossip Girl Ter Dez 17, 2013 9:52 pm

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Mensagem por Hunter Worthington Ter Dez 17, 2013 10:16 pm


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But I really need you tonight


O homem simplesmente não acreditava no que estava fazendo. Ele estava entrando na Agent Provocateur. Não na Victoria Secrets, que as coisas são muito mais tranquilas, as lingeries são mais delicadas e coisas assim, ah não, ele tinha que entrar justamente naquela loja. Bem, você ve, como alguém do sexo masculino, ele é completamente desligado nessas coisas femininas, mas fica um tanto quanto impossível não aprender uma coisinha aqui e outra ali com todas as garotas que já dormiu e com todas aquelas que fizera amizade durante a faculdade.

Mulher era um bicho horrível, de acordo com Hunter. Ao menos quando pegava amizade pra valer com um cara. Elas as vezes tinham a tendência a falar de tudo com eles, não que ele ficasse com nojo de alguma coisa, afinal, porra! Ele já estava fazendo o residencial de medicina, já abrira inúmeros corpos. Eram poucas as coisas que o deixavam enjoado. Mas as vezes elas lhe pediam ajuda com suas roupas. Qualquer uma que fosse.

Ele via aquilo como um grande martírio. Tortura maior pra que, não é mesmo? Caras simplesmente não sabem montar conjuntinhos de roupa, não entendem de cores, tonalidades, o que combina com o que; mas era ainda pior quando elas falavam sobre suas roupas íntimas... Por mais que Hunter fosse amigo, e apenas amigo delas... Ele era um homem afinal de contas e era impossível não imaginá-las com aquelas roupas.

As coisas pioravam quando ele as imaginava numa "noite de pijamas". Todas com aqueles pijamas extremamente curtos, que mais mostravam do que tampavam. É, a mentalidade masculina geralmente não era uma boa aliada. Ainda mais quando ele era forçado a saber sobre tantas coisas.

E por saber de algumas coisas, do que elas preferiam, é que ele havia parado naquela loja. A residência sempre era algo cansativo, eles trabalhavam quase que como verdadeiros burros de carga e por isso, os que ainda estavam ali na cidade, resolveram fazer uma pequena festinha, algo como um amigo secreto entre eles, mas ninguém poderia comprar nada normal, nada convencial. Já eram adultos e a intenção de todos, é claro, era farra.

Como havia tirado uma garota... Hunter resolvera ir comprar uma lingerie para ela e só esperava que não fizesse nenhuma besteira. O tamanho não seria difícil escolher. Depois de um certo tempo, depois de uma certa prática, Hunter conseguia advinhar qual erao tamanho da garota depois de uma boa conferida.

Via mulheres e garotas entrarem o tempo todo e droga! Elas provavelmente estariam achando que ele era algum tipo de tarado ou louco, por estar ali; para a sua sorte uma mulher que trabalhava ali na loja (ele só se deu conta quando viu que ela estava toda profissional) e ele resolveu explicar a sua situação. Candice iria lhe pagar muito caro por aquilo.

Foi aí que ele a viu. Uma jovem morena, desfilando apenas de calcinha e sutia pela loja. Hunter ficou estupefato com aquilo. Ainda mais com o fato de que ela o olhava fixamente e caminhava em sua direção. O que ela queria? Ser agarrada bem ali, em cima de uma mesa? Dentro do provador? Se era isso... Bem, ela não precisaria se esforçar muito, mas Hunter não estava a fim de nenhum processo em suas costas, ainda mais de atentado ao pudor e com uma jovem que ele não fazia ideia de quem era.


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Mensagem por Cassandra Pride Ter Dez 17, 2013 11:15 pm






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“In order to be irreplaceacle, one must always be different.” - Coco Chanel



Cassandra riu quando viu a expressão de Ella ao entrar na loja. A amiga provavelmente não estivera ali antes, e Cass por outro lado era uma cliente um tanto mais frequente. Tirando os óculos escuros, a morena adentrou no ambiente luxuoso da Agent Provocateur, dando um sorriso divertido à morena que a acompanhava, cutucando Ella enquanto ria.

“Come on! O Alexander merece, você sabe disso.” comentou, deixando no ar a duplicidade de sua frase: ele merecia tanto o desfalque na conta bancária, quanto um presentinho daqueles se fosse da vontade de Ella...

A garota passou pela entrada luxuosa e observou o movimento que era surpreendentemente grande para aquela hora do dia, no meio da semana. Devia ser a proximidade com o Natal, pensava, muitas mulheres gostavam de dar presentinhos criativos naquela época do ano, e a Agent era uma boa loja para tal fim. Não era o seu caso, entretanto. Nesse natal não tinha nenhum objetivo romântico, já que David não podia ser incluído neste grupo e não merecia – mesmo depois da pulseira divina que lhe dera – um presente daqueles. Oh, não! Um homem para merecer aquilo de Cassandra precisava ser “O Cara”. Tinha uma verdadeira coleção de lingeries, e comprar uma nova era praticamente lei sempre que estreiava uma roupa, como era o caso do fim de semana seguinte. Estava ali por ela, não por ninguém.

Buscou com os olhos alguma vendedora livre, e enquanto as vistas passeavam pelo ambiente repleto de lingeries provocantes, conforme o próprio nome da loja anunciava, deparou-se com uma figura que parecia se destacar do ambiente, como se fosse uma peça de outro quebra-cabeças. Sorriu de canto enquanto seus olhos admiravam a figura do loiro que, por falta de melhores termos, era escultural. Cassandra sempre dissera não ter um tipo preferido de homem, mas a verdade é que sempre tivera um fraco por aqueles que era extremamente másculos, e não era difícil perceber que o belo exemplar do sexo masculino exalava masculinidade.

“Bom dia! Já foram atendidas?” a voz animada de uma vendedora fez Cassandra piscar uma vez, os olhos arrancados custosamente do homem.

“Ainda não.” respondeu.

“O que estão procurando, meninas? Presentinho de natal pros namorados?” a vendedora sugeriu, e Cassandra riu pelo nariz. Odiava o machismo daquela frase. Não podia comprar uma lingerie só porque queria?

“Na verdade não.” respondeu, andando até uma vitrine para olhar algumas peças. “Aquele corpete.” disse, os olhos batendo num corpete preto rendado, simplesmente maravilhoso “Olha, Ella!” mostrou para a amiga “Eu quero experimentar esse.” disse à vendedora com um sorriso de canto.

“Todas adoram esse.” a vendedora sorriu, aprovando a escolha. Aliás, devia mesmo aprovar, a peça era caríssima “Vou buscar, um segundo.” pediu “Seu número deve ser um 44?” perguntou.

“Busto sim, a cintura eu ajusto.” Cassandra confirmou. Sorte que o corpete era ajustável, pois senão seria difícil encotrar uma peça que comportasse os seios tamanho 44 e a cintura fina que tinha.

Não demorou muito para que a vendedora estivesse de volta com a peça, guiando Cassandra até o provador para então perguntar o que Ella desejava. Cass pegou o conjunto e tomou algum tempo subindo as meias pretas pelas pernas torneadas. Colocou então a liga, prendendo-a às meias e dando uma voltinha na frente do espelho para conferir se estava tudo certo antes de colocar o corpete. Os seios se acomodaram perfeitamente à peça, e a morena deu alguns puxões nas fitas da parte de trás da roupa para prendê-la um pouco ao corpo. Percebendo que precisaria de ajuda, pediu à vendedora que a atendia que a auxiliasse, e a outra entrou no provador, terminando de fechar o corpete.

“Pode apertar mais.” Cassandra pediu. Sempre gostara de ter sua cintura marcada nas roupas, por isso deixou-o o mais justo possível “Obrigada.” agradeceu, saindo do provador para ver-se melhor no espelho. “Eu gostei.” sorriu, dando uma voltinha para conferir a parte de trás da roupa “O que achou Ella?” perguntou, recebendo a aprovação da amiga e exclamações entusiasmadas da vendedora “Vocês são suspeitas.” ela riu, dando uma levantada nos seios enquanto entortava o pescoço para ter certeza de que gostava do que vestia. Mordeu o lábio pensando por um momento, até que se lembrou do loiro escultural do lado de fora. Bem, ele certamente teria uma opinião... confiável “Um segundo, vou só pediu uma opinião.” sorriu de canto, e Ella revirou os olhos como se soubesse que a amiga estava a aprontar.

Saiu então pela loja, sem se importar com o que trajava. Não estavam todas ali para comprar aquilo, afinal? Ela pelo menos não podia reclamar do corpo que a genética e algumas horas semanais na academia tinham lhe proporcionado... Uma olhada rápida pelo salão e encontrou o que queria. Aproximou-se do loiro, os saltos batendo no chão com a forma decidida com a qual andava.

“Hey.” chamou, olhando-o com um sorriso “Eu preciso de uma opinião. Sincera.” acrescentou, pousando uma das mãos na cintura “Isso tá bom?” perguntou, olhando para baixo para checar a roupa antes de olhá-lo de baixo para cima, sorrindo de canto para aguardar a resposta.
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Mensagem por Hunter Worthington Dom Dez 29, 2013 8:35 pm


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Se antes o jovem queria matar a sua colega Candice, agora ele queria torturá-la muito antes para só então matá-la. Talvez ele até assistisse alguns filmes sobre a Segunda Guerra Mundial para lhe dar algumas ideias ou talvez simplesmente fizesse de Candy o seu novo projeto, abri-la, cortá-la, costurá-la. Hunter estava passando tudo aquilo por causa dela! Porque eram amigos e não queria dar qualquer coisa para ela, mas aquilo ali... Ter que passar e suportar aquilo ali como se não fosse nada, como se não o estivesse atingindo era demais. Demais para um homem suportar.

O homem era completamente contra daquelas rídiculas frases que os estupradores usavam como: "Ah, ela estava pedindo por isso!" Ou então "Olhe só a roupa com que ela estava!". Mas era realmente difícil não fazer nenhuma besteira e nem agir como um troglodita quando havia uma garota com trajes tão... Pequenos e insignificantes. Bem, ele sabia que o preço daquela roupa estava bem longe de ser insignificante e isso era um absurdo porque aquele pedacinho de pano tampava quase nada da mulher. Oh, ele sabia muito bem que era uma mulher. Uma moça, uma jovem jamais faria algo desse tipo, não teria coragem e nem cara de pau o suficiente. E isso até mesmo o deixou um pouco aliviado, ao menos não queria agarrar uma virginal.

Tá certo. Tá certo. Era ele que estava errado ali. Ele era o homem em uma loja de lingeries. Ele era carta fora do baralho, uma peça completamente fora do lugar e até mesmo pensaria que a jovem não sabia da presença de Hunter, mas ele automaticamente dispensou tal hipótese quando a viu olhando-o tão... Auto confiante. As coisas apenas ficavam ainda piores para o homem. Hunter sempre fora o tipo de cara com atitude, com opiniões fortes e nunca foi chegando no lenga-lenga adolescente, em todo o mimimi que as garotas fazem mesmo quando estão a fim. E ter uma mulher ali, tão dona de si, tão atraente e o encarando fixamente nos olhos fez um efeito em sua cintura que era extremamente inapropriado. Mas o que ele poderia fazer? Como aprendera durante os seus poucos anos: tesão não tem razão, é só emoção.

Ela era mais baixa que ele, com profundos olhos azuis e tinha um cabelo curto completamente sexy que Hunter não iria se incomodar nenhum pouco de passar horas o puxando. E seu corpo... Bem, só havia uma única palavra que ele poderia pensar: Gostosa. Era realmente difícil tentar descrevê-la sem ser desrespeitoso. Ainda mais com todas aquelas curvas e ele poderia apostar tudo o que tem que ela tinha um rebolado de matar. E o pior é que ele queria que ela rebolasse para ele. Em cima dele.

Então ela se aproximou e ele quase riu do que ouvira? Se estava bom? Caramba! Ele estava para rasgar aquela roupa (ele realmente podia chamar aquilo de roupa? Porque aquilo mais estava lembrando um tapa sexo para ele e olha que nem isso estava fazendo direito) com suas próprias mãos e prensá-la na parede mais próxima e ela realmente estava perguntando se aquilo estava bom? O que diabos eles serviam na bebida ali? Ou que tipo de susbtância ilegal ela estava utilizando?

Hunter respirou fundo e o mais discreto possível, mudou a posição em que estava a fim de disfarçar um pouco o que acontecia em baixo e a olhou com atenção. Com a proximidade, pode observar melhor o seu rosto e viu como ela era parecia ser delicada, mas ela com toda a certeza do mundo era a típica loba em pele de cordeiro. Seu colo era extremamente atraente e os seus seios... Não havia o que dizer. Eram lindos, redondos, grandes, aquilo ali com certeza estava passando dos quarenta. Diferente de sua cintura que deveria ser vários números menores. Ele então subiu rapidamente os olhos. A peça era transparente e se ele realmente fosse olhar aquela parte... Cara, ele realmente iria sair dali e ir direto para uma cadeia e isso não estava nos seus planos.

- Hmmm... - Cruzou os braços e deu mais uma rápida observada, suas coxas eram bem torneadas e ela usava a merda de uma cinta liga. Ela por acaso queria o matar? Porque usando aquilo ali era o que ela queria, embora se ela tivesse pedido seria muito melhor e bem menos indolor. - Vamos, de uma voltinha. - Fez círculos com seu dedo para indicar o que estava querendo e sorriu quando foi atendido. Ela parou alguns segundos de costas e Hunter teve que conter um pequeno gemido. Seu corpo era perfeito. E ele dizia isso tanto como homem como um médico. Embora ele ainda estivesse fazendo residência.

Ele até que tentou bastante prestar atenção unicamente no que ela vestia e não no que estava preenchendo aquela roupa, só que era tão difícil e os seus olhos simplesmente insistiam em trai-lo e ele não via mal algum em admirar algo que merecia ser admirado. Ela voltou-se para ele com expectativa em seus olhos e por apenas alguns segundos Hunter se perguntou se ela realmente estava interessada em sua resposta ou queria apenas provocá-lo sendo uma grande e gostosa menina má.

Olhou-a mais um pouco e não havia nada do que reclamar. Ao menos que o assunto fosse a modelo, mas isso era óbvio, ela sabia que já era perfeita e queria uma opinião sobre o que vestia. - Já vi melhores. - Deu de ombros como se passar por aquilo fosse a coisa mais natural de sua vida. Como se todos os dias aparecesse uma mulher utilizando apenas roupas íntimas na sua frente e perguntasse como estava. A coisa é: A morena era linda e sobre isso era impossível discutir. O paninho preto também era legal, era transparente e a mente de Hunter estava a mil, seu sangue borbulhava e ele tinha que vez ou outra mudar sua posição para disfarçar o seu desconforto. O problema é que ele não tinha sacado todos aqueles laços e fitas cruzadas. Era nessas horas que ele prezava pelo bom e tradicional sutiã, que ele podia tirar utilizando apenas três dedos.

- Porra! Como tira isso? - Aproximou-se um pouco mais a fim de entender tudo aquilo. Ainda bem que as mulheres com que saíra só usavam cinta liga, porque senão ele teria que passar a andar com uma tesoura em seu bolso para cortar aquilo. Nem a pau que ele teria paciência para desfaçar tudo aquilo. Se bem que... Aquilo ali era tão transparente e tão fino que ele podia muito bem apenas chegar a peça um pouquinho para o lado e.... Oh merda! Pare com isso, Hunter! Ela é uma mulher desconhecida, você nem ao menos sabe quem ela é. - Você realmente acha que o seu namorado vai ter paciência se te ver usando? Garota, aprenda, nós somos diretos e sistemáticos. - Em outras palavras: Homens não se importavam se a mulher estava utilizando a roupa mais linda e sexy do mundo se isso fosse difícil de se livrar; sem falar que não custava nada jogar verde para tentar colher maduro.


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Mensagem por Cassandra Pride Dom Dez 29, 2013 9:40 pm






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Cassandra podia ser definida em um milhão de palavras, mas uma delas não servia, de forma alguma, para descrevê-la: boba. Nunca fora daquelas menininhas ingênuas no colégio; não era idiota de se apaixonar de primeira, e sempre era a primeira a pular fora de um relacionamento quando via que este estava no fim; não era iludida pelos homens e se teve seu coração quebrado não foi por ingenuidade sua, mas por cafagestagem do outro lado. E era justamente por não ter nada de boba que a morena sabia muito bem o que estava fazendo quando andou até o loiro na loja... Sabia que brincava com fogo, mas o que podia fazer se era apreciadora do perigo?

Deixou que ele a examinasse por quanto tempo quisesse, mantendo sempre os olhos nos dele. Sem fugir, desviar ou corar. Oh não... Fora ela que andara até ali, afinal de contas. Aguardou a avaliação do rapaz, na qual estava realmente interessada. Sabia que Ella provavelmente devia estar questionando sua sanidade no momento - bem como as outras mulheres no lugar, que a encaravam como se fosse uma louca ninfomaníaca. Mas ela tinha certeza de que todas queriam aquele loiro escultural as encarando daquele jeito, há!, isso ela podia apostar...

Quando enfim achou que receberia sua aguardada resposta - afinal, ainda não estava convencida sobre aquele corpete... Não era um pouco cheio de transparências demais? Nem mostrando, nem tampando... Aquilo a incomodava! Talvez fosse melhor comprar um conjunto de lingerie, apenas. - o loiro girou um dedo no ar, pedindo que ela desse uma voltinha a pretexto de 'avaliar melhor'. Cassandra sorriu de canto, sabendo muito bem o que ele pretendia avaliar ali, filho da mãe delicioso! Virou-se lentamente, deixando que ele examinasse o que queria, e quando voltou a olhá-lo, sabia que tinha sido aprovada. Mas é claro que não bastava só aquilo, queria ouvi-lo dizer. Qual não foi sua surpresa, então, quando o que saiu dos lábios do loiro foi um ridículo e frustrante... 'Já vi melhores.'?

Se queria fuzilar o cara com os olhos? Sim. Com fuzis de verdade? Mais ainda. Mas prová-lo do contrário seria definitivamente mais divertido e recompensador, além de bem menos humilhante do que um escândalo no meio da loja, por mais que Cass fosse a favor do barraco, às vezes. Por essa razão, a única reação que ele conseguiu arrancar da garota foi um sorriso cínico com uma expressão falsamente sentida. Colocou uma das mãos sobre os seios como se sentisse uma pontada no coração, e assistiu com satisfação ao olhar dele acompanhando o caminho de sua mão. Soltou um 'ahh' sentido, quase como um gemido frustrado, e teve vontade de dizer que ele engolisse suas palavras.

"Porra! Como tira isso?" ele perguntou, e Cassandra viu a raiva sumir por um segundo ao observar o jeito como as sobrancelhas deles se uniam com a confusão, deixando-o simplesmente maravilhoso. Riu internamente com a pergunta que parecia ser o enigma masculino universal! Nunca conhecera um homem que realmente gostasse de lingeries sofisticadas e engenhosas... David era um que odiava. Não que ela se importasse com isso, sempre mandava que ele calasse a boca e não desse palpite, porque vestia a lingerie para agradar a si mesma e não a ele. Ah, não... Ele não merecia direito de escolha, e ela não fazia questão alguma de agradá-lo. Mas aquele ali... Talvez fosse válido dar a ele uma chance de se redimir, achando para ela uma lingerie que atendesse ao que pareciam ser padrões elevados que ele conservava. Só talvez. "Você realmente acha que o seu namorado vai ter paciência se te ver usando? Garota, aprenda, nós somos diretos e sistemáticos." ele comentou, e Cassandra teve que morder o interior dos lábio para não rir, percebendo o que ele fizera ali. Sutil, até certo ponto. Ela tinha gostado.

"Se eu tivesse um namorado..." começou, sanando a curiosidade dele. Rápido demais, vale acrescentar. Ele não tinha se comportado e ela devia ter torturado um tempo mais para responder àquela pergunta. Estava extremamente benevolente naquele dia, ele deveria agradecer... "e ele reclamasse disso" disse, apontando com dois dedos para tudo o que o corpete cobria, deixando que ele interpretasse ao que ela se referia: a roupa o interior dela "Ele provavelmente se tornaria um ex." deu de ombros, virando-se antes de chamar "Vamos aproveitar que estamos aqui, porque isso de 'já vi melhores' é algo que precisamos mudar."

A morena começou a andar pela loja, sabendo que o loiro a acompanhava. Rebolava mais que o necessário, sabia disso, mas ele tinha inflamado algo perigoso: o orgulho que Cassandra Pride carregava até no sobrenome. Agora precisava lidar com as consequências.

"O que acha dessa?" perguntou, pegando um conjunto preto de calcinha e sutiã. Colocou o bojo sobre o corpo, dando uma olhada para ver se gostava. Uma careta indecisa preencher seu rosto, e a menina puxou o elástico da calcinha, vendo se o modelo a agradava... Hum, gostava de renda na lateral. "Acho que vale a pena provar, certo?" soltou um sorrisinho de canto antes de continuar andando entre as peças de lingerie "Oh, o que acha dessa?" pegou um corpete rosa seco "Hm... não." avaliou a peça por um momento, largando-a em seguida "Odeio lingerie dessa cor, parece que não tô usando nada..." suspirou, explicando-se. Mais alguns passos e encontrou um conjunto vermelho absolutamente maravilhoso "Vermelho não é muito a minha cor, acho meio brega..." considerou por um segundo. A grande maioria de suas roupas íntimas era preta. Ou branca, tinha várias brancas também... "Mas essa é bonita." disse, admirando a roupa. Pegou a calcinha, e ergueu uma das sobrancelhas para o tamanho ínfimo da peça "Uhhh, vamos ver como será que isso vai ficar..." disse, sorrindo de forma falsamente inocente em seguida. "Será que uma dessas vai ser a melhor que você já viu?" perguntou, os olhos castanhos presos aos azuis-gelo do rapaz em desafio "Porque eu sou muito exigente." murmurou, passando por ele em direção aos provadores "Vem cá, eu acho que vou precisar de uma ajuda pra tirar isso... Até porque você já tá grandinho, precisa aprender." completou, aguardando por ele com um sorriso satisfeito.


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Mensagem por Hunter Worthington Dom Dez 29, 2013 11:08 pm


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Ela estava mexendo com fogo, ela sabia disso e dava para ver em seus olhos. O único problema era que, não era uma chaminha, uma vela, um isqueiro ou um fósforo. Ela estava lidando com toda uma queimada da floresta Amazônica e não parecia se importar nenhum pouco com isso. Aquela morena era estilo "eu rio na cara do perigo" e sim, Hunter estava se lembrando de um filme infantil com isso. O que ele podia? Ele não fazia a mínima ideia do que poderia fazer, ele só sabia de uma única coisa naqueles segundos: ele queria ser aquele fogo. Queria por tudo ser aquele fogo que consumisse e que fosse engolir aquela morena.

Por mais que o homem estivesse visivelmente incomodado com toda aquela situação, por mais que ele estivesse quase a engolindo viva, ela não havia se intimidado com isso um único segundo sequer. O encarava firme, de igual para igual. Como se não temesse nada e nem nigué, como se fosse a dona do mundo. E por acaso existia alguma coisa mais sexy no mundo do que uma garota que sabe o que quer e que luta para ter o que tanto almeja? Porque se existe... Hunter simplesmente não conhece. E então o seu caminho se cruza com uma mulher que preenche todos os seus requisitos e ainda vinha usando uma lingerie tampa nada. É. Talvez ele tenha feito algo certo em sua vida para se deparar com isso.

E pensando nisso, ele começou a gostar daquele amigo secreto que o levara até ali. Porque era graças a ele que Hunter estava ali naquela loja, pagando o ridículo. Se ele soubesse que coisas inusitadas assim poderiam ocorrer na Agent Provocateur, ele com certeza teria dado as caras por ali a muito tempo atrás, sem sombra de dúvidas.

Hunter riu da reação da garota. Por poucos segundos pode ver em seus olhos que ela não esparava por uma resposta como aquela nem em mil anos e ele apenas pode notar este pequeno deslise porque sua atenção estava toda e completamente voltada para ela. O homem estava quase se sentindo um stalker. Completamente observador, focado, sem perder de vista a sua celebridade. Porque sim, havia algum alarme interno dentro do loiro que lhe dizia que aquela mulher ali estava no meio de todos os flahs dos paparazzis. Sentia que a conhecia de algum lugar. Talvez alguma manchete dos jornais ou então de alguma revista de moda ou quem sabe de fofoca que suas amigas tanto insistiam em ler. Ele simplesmente não sabia como mulheres ainda perdiam o seu tempo lendo aquele tipo de futilidade...

Em questão de segundos ela já era toda pose, bocas e expressões de indignação. Ela não era nenhuma atriz, era? Bem, ao menos não estrelava nenhum filme de entretenimento adulto, caso o contrário os conhecimentos que adiquirira com seu irmão não estavam tão bons assim. Mas provavelmente ela fosse apenas mais uma riquinha de Manhatan.

Deixando qualquer tipo de preconceito de lado, absorveu a informação que lhe era dada e reprimiu um largo sorriso quando soube que ela não tinha namorado algum. Duvidava tremendamente disso. Rica. Gostosa. Com atitude e podia jurar que era um tanto quanto ácida. Sem falar que devia dar uma puta chave de perna com aquelas pernas. Impossível não ter nenhum namorado. Certamente tinha algum cara, um ficante, um amigo colorido, um cara em cada bairro que fosse. Deveria até mesmo ter alguém a esperando em cada cidade que já frequentara na vida. Mas do que isso lhe importava? Ela era uma desconhecida. Com certeza nunca mais iriam se ver. E se ela dizia que não tinha nenhum namorado... Quem era ele para duvidar ou agourar? Ah, não. Longe dele. Esperava mesmo que ela estivesse dizendo a verdade. Só não sabia o porque de esperar que aquilo fosse verdade, ou quem sabe até mesmo tivesse uma resposta para isso, mas não queria dizer isso em voz alta e muito menos admitir para si mesmo.

- Aí é que está, morena. - Sorriu um pouco e permitiu-se arrumar um pequeno apelido, já que não sabia qual era o nome da jovem. - Nenhum homem em seu juízo perfeito reclamaria disso. E sim do que cobre tudo isso. - Deu ênfase na palavra para mostrá-la que sim, ele estava em seu perfeito juízo e que a sua visão também estava em seu melhor estado e por isso era capaz de ver tudo o que estava na muitíssimo bem, obrigado. Mesmo que aquela lingerie não fosse o estilo preferido de Hunter, porque ver mulheres usando um corpete o deixavam completamente louco, fosse de tesão ou de raiva por ter que desfazer todo o trançado dos laços, ele jamais iria reclamar se a mulher que viesse até ele fosse aquela morena. Havia algo nela... Algo que aguçava a curiosidade de Hunter.

Fez um pequeno gesto para que a mulher fosse na frente e coçou sua barba que começava a crescer num nítido sinal de inquietação. Uma frustante inquietação e então a seguiu, deixando uma pequena distância entre eles para que pudesse observá-la ainda mais. Sua cintura era consideravelmente mais fina que seu busto, o que deixava seus seios visualmente maiores. Então vinha o quadril e todo o conjunto da obra que o acompanhava. Hunter sorriu de um jeito que há muito tempo não fazia; aquele sorriso cheio de malícia e contendo mil intenções. O seu rebolado era sensacional, suas longas pernas moviam-se mesma usando um salto absurdo (para Hunter, qualquer salto era absurdo, ele provavelmente não conseguia se equilibrar em algo com cinco centímetros de altura) e isso é claro, aumentava o rebolado da mulher e o fazia quase salivar.

Sentia-se como um lobo que vai cercando a sua presa. Porém, algo lhe dizia que era muito mais fácil ele se tornar a persa dela e então ser devorado por ela. Mas sinceramente? Ele não iria se incomodar nenhum pouco em ser atacado e devorado por ela.

- Tudo bem você ser uma completa louca, mas quando você pode a ajuda de alguém, você deve ao menos se apresentar, não é? - Comentou sutilmente enquanto passava por vários sutias e calcinhas. Sua ficha ainda não tinha caído, provavelmente só iria cair quando chegasse em casa e fosse tomar um banho frio. Porque depois daquela mulher, ele precisava de uma água bem gelada para animar os seus animos e também o seu amigo. - Provar não mata ninguém. - Sem falar que ele iria amar vendo todo aquela obra divina tirando e colocando roupa para saber o que ele achava. Tá que ela não fazia isso especialmente e unicamente para ele, mas ele podia se iludir e pensar assim durante alguns poucos minutos.

Balançou a cabeça de um lado para o outro. - Sem corpetes. Por favor. - O que diabos as mulheres viam em usar corpetes, afinal de contas? Elas faziam isso porque não tinham a mínima ideia do quanto aquilo podia ser extremamente frustante. Psicologiamente e sexualmente. Psicologicamente porque os homens se sentiam-se incapazes por conseguir tirar uma peça de roupa, e aí vinha a raiva e frustração junto. E como consequência dessa frustração, vinha a frustração sexual. Porque não pior do que estar em seu auge e não conseguir a liberação que  o seu corpo tanto precisa por causa de a porcaria de uma renda ou qualquer coisa enfeitada demais.

Ficou um pouco indiginado enquanto ela ia escolhendo as roupas. Como assim ela não curtia lingerie vermelha? Ele estava tendo a prova viva de que sim, ela era completamente louca. Ela não gostava de lingerie vermelha mais curtia um corpete assassino de orgasmos? Ah, por favor, alguém mande essa mulher para uma clínica psiquiátrica, por favor!

- Isso com certeza vai sumir nisso tudo. - Falou um pouco baixo, mas não tão baixo assim para garantir de que seria ouvido. Aquela calcinha era um típico fio dental e digamos que sua parte traseira era realmente reconfortante, macia e... Exuberante. Revirou os olhos. Ela estava fazendo tudo aquilo de propósito, é claro, apenas porque não dissera a primeira coisa que pensara quando a vira: Gostosa. Se tivesse dito isso, provavelmente ele já estaria livre e até mesmo já teria resolvido o que queria ali naquela loja e teria ido embora. Mas qual teria sido a graça de dizer aquela palavra? Hunter então aprendeu que, talvez, mentir ou omitir algum detalhe era muito melhor, mais divertido e proveitoso do que dizer logo a verdade de cara.

Foi até ela calmamente, encerrando a pouca distância que os separavam e então pousou as mãos em seus ombros, sentindo como sua pele era macia ao toque. Ele definitivamente quis mais. E ele provavemente iria pedir para fazer alguns exames psicológicos quando fosse para o Hospital. A loucura dela era contagiosa e Hunter estava perdendo o foco de tudo aquilo. Empurrou o cabelo dela para o lado, jogando-o toda por cima de seu ombro esquerdo, deixando a sua nuca e parte do pescoço livre. O homem se abaixou um pouco e roçou seus dedos ali antes de começar a desfazer os laços daquele corpete. Fazia o trabalho o mais lento possível e tomava todo o cuidado para tocá-la sempre que possível, mesmo que não fosse necessário. Deu mais um passo em direção a ela, colando seu peito nas costas dela e sorriu minimamente.

Mas então sua felicidade foi para os ares quando as vendedoras pareceram acordar e se deram conta de que, caso não fizessem nada, iriam presenciar um sexo ao vivo e sem restrições bem ali na loja. O loiro se afastou impaciente e bufou, deixando claro o quanto desaprovara ter sido interrompido. Malditas! Não mereciam que nenhum Worthington comprasse ali, mas como ele havia ganhado muito indo até aquela loja... - Já que aparentemente vocês resolveram trabalhar, vá escolher uma  lingerie para que eu possa levar. - Bagunçou os seus cabelos. Se antes achava que desamarrar um corpete era frustante, é porque ele nunca tinha sido interrompido por alguém enquanto fazia isso. Isso sim era frustante.

- Azul, verde, lilás, amarelo. Tanto faz, menos preto, branco ou vermelho. - Embora a morena ali não gostasse do vermelho, Hunter gostava. Quem sabe fosse como os touros, que se sentiam tão alterados e atraídos por esta cor. - Número 38. Agora vai! - Falou um pouco mais alto e passou mais uma vez a mão por seus cabelos. Merda! Notou que a morena de belos olhos azuis ainda estava ali o encarando, com certeza avaliando como ele era louco e ele fingiu que não se importava. Até porque ele não podia se dar ao luxo de importar. - E aí, vai vestir outra coisa ou quer que eu te ajude também com isso? - Olhou em volta e notou que as vendedoras mais próximas ainda o olhavam como se ele fosse uma bomba relógio prestes a explodir. - Porque sabe, por você, eu posso fazer esse sacrifício.


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Mensagem por Cassandra Pride Seg Dez 30, 2013 12:13 am






Provocateur.

“In order to be irreplaceacle, one must always be different.” - Coco Chanel




O que era aquele homem, por favor!? Como, em seus 22 anos de vida e centenas de festas no currículo, Cassandra nunca tinha cruzado com aquela criatura por aí? Parecia algo completamente improvável esquecer-se daqueles olhos, daquele sorriso sacana e da barba por fazer, então ela tinha absoluta certeza de que fosse quem quer que fosse, o loiro nunca tinha passado por ela antes. Oh, não... Até porquê, a julgar pela tensão que acontecia ali na loja, Cass tinha considerável certeza de que, se já tivessem estado em uma mesma festa, ela conheceria muito mais do que só a aparência dele dentro daquelas roupas caras...

A morena deixou que ele se demorasse desamarrando os laços que prendiam seu corpete, encarando a expressão dele enquanto o fazia pelo espelho do provador. Sorriu de canto ao ver que estava conseguindo afetá-lo de alguma forma, tanto quanto ele fazia com ela. Os dedos dele roçavam sua pele de quando em quando e Cassandra não precisava nem ao menos pensar para saber que aquilo era proposital, e sabia também que a provocação estava funcionando, porque ela estava precisando controlar sua respiração cuidadosamente para não aparentar o quanto gostava do toque dele. Perdeu o controle de suas emoções por um segundo, fechando os olhos para aproveitar o toque do loiro, e nesse momento foram interrompidos por duas vendedoras, que pareciam chocadas e desesperadas para cessar o fogo do que acontecia ali, e Cassandra não conseguia decidir se as odiava por aquilo, ou se as agradecia por terem chegado antes de ela tivesse traído a si mesma, mostrando ao homem o quanto estava gostando daquela brincadeira.

Respirou fundo, deixando que uma das vendedoras a ajudasse a terminar de tirar o corpete, enquanto escutava a voz rouca e tentadora do loiro esbravejando com a outra e pedindo que ela escolhesse uma lingerie qualquer para que ele levasse. Será que tinha namorada? Bem, provavelmente, uma vez que estava comprando roupa de mulher... Mas Cassandra não conseguiu pensar muito no assunto porque a voz dele era simplesmente um entorpecente. Oh, ela podia imaginar aquela voz lhe dizendo milhares de coisas... E como queria ouvir aquilo. Aliás, queria ouvir algo daquele gênero vindo da boca dele desde o momento que o vira na loja, e talvez por isso seu inconsciente a tivesse levado até ele para perguntar sobre a lingerie que usava. Não tinha atingido seu objetivo, contudo. Ainda. Oh, sim... Porque Cassandra não era o tipo de mulher que desistia do que queria, e no momento ela queria que ele a desejasse. Assim que a vendedora terminou de desatar o corpete, Cassandra agradeceu a ajuda, dispensando seu auxílio para o resto. Deixou a peça cair, e tomou um tempo retirando a cinta-liga com alguma dificuldade.

"E aí, vai vestir outra coisa ou quer que eu te ajude também com isso? Porque sabe, por você, eu posso fazer esse sacrifício." ele se dirigiu a ela, e Cassandra sorriu de canto. Oh, ele não deveria perguntar coisas assim. Terminou de tirar a roupa e olhou para as duas lingeries que escolhera. Ele parecia gostar mais da vermelha, e como sempre fora adepta do 'save the best for last', Cass começou a vestir a preta.

"Eu acho que o sacrifício não vai ser necessário, por enquanto." disse, arrumando a lateral da calcinha e dando uma voltinha para ver se gostava do modelo. Parecia bom pra ela, e esperava sinceramente que o filho da mãe do lado de fora não resolvesse lhe dizer o contrário, ou o enforcaria com as fitas do corpete que ele amaldiçoara tanto. Quando pegou o sutiã do conjunto, contudo, viu que tinha pegado um número duas vezes menor que o seu. Abriu uma fresta do provador, colocando apenas a cabeça para fora. Encontrou a figura do loiro escorado com um dos pés contra a parede, sem nenhuma das inconvenientes vendedoras de minutos antes por perto. Tentou não pensar em quão maravilhoso ele parecia naquela pose, e viu que precisaria de ajuda, ao contrário do que dissera antes "Você pode pedir que alguma das garotas pegue um 44 pra mim?" perguntou, entregando o sutiã a ele, que o pegou depois de respirar fundo uma vez. Cassandra sorriu, travessa, e aguardou por alguns momentos até que ele retornasse com a peça no número certo "Muito obrigada." agradeceu, entrando novamente para terminar de se vestir. A morena fechou o sutiã e olhou o resultado por um instante antes de decidir que estava ok, e podia abrir a cortina.

Uma vendedora chegou assim que Cassandra ia sair do provador, e ela aguardou, escutando. A vendedora parecia um pouco sem jeito com a cena porque pelo que sabia os dois ali eram estranhos, e o homem estava comprando lingerie para outra mulher. Ela mostrou alguns modelos, mas ele respondia seco, descartando logo várias e escolhendo uma sem muito entusiasmo. A morena não pode deixar de sorrir, porque percebia no tom dele uma nota de ansiedade, e lhe parecia bastante interessante a possibilidade de essa ansiedade ser devido a ela. Não podia deixar de se perguntar, contudo, quão cara de pau ele tinha de ser para comprar roupa íntima pra outra e ainda ser tão solícito para ajudá-la na sua compra. Abriu a porta do provador, sem entender direito porque aquele pensamento a incomodara.

"Sua namorada vai gostar dessa, apesar de eu achar simples demais." disse, ácida, olhando para a peça na mão dele. "O que você acha agora?" perguntou, dando dois passos largos para fora do provador, convertendo sua raiva em sensualidade, querendo que ele sofresse "Simples o suficiente pra você?" inquiriu em tom baixo, deixando que ele a examinasse por alguns segundos antes de dar uma voltinha, parando-se de costas para que ele conferisse a lingerie de todos os ângulos por um longo tempo "E quanto ao nome..." ela se lembrou do que ele comentara há alguns minutos sobre ela ser louca e não ter sequer dito o seu nome "É Cassandra." completou, abaixando um pouquinho o lado direito da calcinha preta para revelar as linhas negras que formavam a tatuagem em sua pele, bem sobre o osso proeminente da bacia "Cassandra Pride." completou, passando um dedo de leve sobre a tatuagem com seu sobrenome, antes de levantar os olhos para encontrar os do loiro, esperando sua opinião.


- Cassandra and Hunter

valeu @ cács!

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Mensagem por Hunter Worthington Seg Dez 30, 2013 7:37 pm


I don’t usually do this
But I really need you tonight


O seu sangue estava fervendo, sentia-se quente e o ar a sua volta parecia lhe sufocar cada vez mais, as paredes da loja pareciam que estavam se aproximando toda vez que ele as olhava, deixando-o preso e com uma tremenda sensação de estar se tornando um cara claustrofóbico. Ele precisava sair dali, precisava mudar de ares e se ver mais uma vez que estava livre. Sair dali e poder respirar ao menos um pouquinho de ar puro, qualquer pouco de oxigênio que estivesse longe daquela mulher. Ela estava mexendo com sua cabeça mais do que era o recomendado.

Ficou afastado vendo uma vendedora ajudar a morena com o corpete, em seguida ela entrou dentro do provador e Hunter quase lamentou por este fato. Ele não se importaria nenhum um pouco de vê-la bem ali na sua frente tirando a roupa e colocando outras. Mas como infelizmente não estavam na idade das pedras, no tempo das cavernas, não podia puxá-la a força pelos cabelos para fora daquele provador; assim, a única coisa que lhe restava era ficar ali e esperar por ela, como se o loiro tivesse se tornando o cara mais requisitado e entendido quando o assunto era moda.

Ao menos aquele tipo de roupa ali ele tinha um pouco de conhecimento e poderia opinar, já que não se referia a nenhum estilista famoso ou as cores da estação. Hunter nunca conseguira compreender de onde eles tiravam quais seriam as cores e estampas perfeitas para uma dada época do ano, aquilo ali era um bullying para todos os outros tipos de tonalidade, mas quem era ele para entender esse tipo de assunto? Ele apenas compreendia sobre anatomia humana.

Foi impossível reprimidar uma careta quando teve os seus serviços dispensados, mas bem, era ela quem estava perdendo se não queria sua ajuda para se vestir; isso não lhe custaria nada e não havia quase nada de novo para que Hunter pudesse ver depois daquele corpete preto. Bufou e cruzou os braços em frente ao seu peito, a única coisa que lhe restava agora era esperar.

Sorriu quando a viu aparecer e tampar a parte de cima de seu corpo. Hmmm. Então quer dizer que a madamezinha havia mudado de ideia e o queria ali dentro com ela? Bem, como Hunter havia dito há poucos minutos, não iria se importar em ter que fazer aquele sacrifício. Ele era uma ótima pessoa, um cidadão exemplar e se ela precisava de uma mãozinha, porque dizer não? Afinal de contas, ele era aquele tipo de cara que, quando uma amiga precisa de ajuda, ele ajuda. Ele era assim.

Contudo, o seu sorriso se murchou logo em seguida. Droga. Ela não havia mudado de ideia afinal de contas. Deu uma rápida espiada através do vidro que havia no provador e pegou logo o sutia antes que começasse a fazer alguma outra besteira. - Você poderia ter ido pegar isso sozinha. Teria sido muito mais interessante. - Virou-se de costas para ela e pensou que estava certo sobre o tamanho dela e ele salivou um pouco; ela era completamente na medida, não era aquele tipo exagerada demais. Não era magra demais, não estava acima do peso, o seu corpo não parecia ser daquele tipo completamente falso e esteriotipado. Tudo ali parecia ser tão natural e isso apenas a deixava ainda mais deslumbrante, até porque num mundo onde a maioria das mulheres preferiam mudar alguma de si, era raro encontrar uma que estava bem do jeito que era. Até porque ela seria louca se não estivesse feliz em ser dona daquele corpo.

Queria Hunter ter um corpo daquele para dormir junto. Embora ele não podia realmente reclamar de toda a ala feminina que preferia fazer uma cirurgia, até porque o Hospital lucrava todos os dias com isso, com mulheres que se achavam feias e estavam infelizes com o que tinham, do jeito que nasceram e estavam sempre a procura de mudar alguma coisa, de tentar melhor outra e seguiam nessa busca incensante de alcançar a perfeição.

A contragosto foi buscar o que ela queria. Realmente tinha esperado que ela tivesse optado pelo vermelho, teria ficado encantadora de vermelho. Não entendia nada de cores, mas sabia como uma mulher ficava sexy assim. Quem sabe até mesmo fosse melhor que ela levasse o preto, assim homem algum a teria em seu auge e Hunter podia guardar essa imagem apenas para si. Ao menos ninguém podia apagar as suas memórias e nunca deletaria esse momento de sua vida. Voltou para a mulher e devolveu o número certo, esperando que agora tudo estivesse ok.

Só que, é claro, aquelas vendedoras demoníacas voltaram a aparecer e começaram a enxer a paciência de Hunter com detalhes insignificantes. Quem se importava com aquela merda de amigo secreto quando havia todo um monumento a apenas alguns passos dele? Sinceramente, aquelas mulheres ali tinham que ter mais senso e mais amor a vida, caso contrário, o homem acabaria virando um homem bomba e iria voltar ali para matar todas elas. A vendedora trouxera vários exemplares para que ele pudesse escolher e ele reprimiu uma resposta grossa, afinal de contas, ele havia pedido por aquilo.

- Por acaso é carnaval? Pra que tanta coisa numa peça tão pequena? - Aquela vendedora ali deveria estar fazendo pouco caso da cara de Hunter, ah se ela ao menos soubesse quem ele realmente era e a influencia que o seu sobrenome tinha ali naquela cidade. Ha! Ela com certeza teria tomado muito mais cuidado com as suas escolhas. - Não. Não. Não. Porra! Não. - Como é que alguém em sã consciência conseguiria usar aquelas coisas? Oh, cara. Ele estava tão ferrado, jamais tinha sequer imaginado em como seria difícil escolher esse tipo de coisa. Deveria ser bem rápido do que estava sendo. - Essa. Sim, sim. Essa. Não, não me importa se aquela outra é mais bonita e se tem maior saída. - Como se ele estivesse comprando para a sua namorada ou algo assim para se preocupar se havia coisas mais bonitas e mais desejadas do que a que tinha escolhido.

Sem mencionar o fato de que não queria se ocupar com aquilo e perder a morena. Não queria que ela fizesse uma escolha daquelas sem a opinião dele e acabasse indo embora sem ele nem ao menos saber o seu nome. Pensara tanto na mulher que em seguida ela aparecer e Hunter sentiu-se mais aliviado. Ao menos ela tinha mantido a sua palavra e ainda queria saber o que o homem achava daquela que agora vestia.

- Muito simples? - Olhou mais uma vez para o conjunto que optara. Era cor da pele, realmente simples, nada exuberante, nada extravagante e essa realmente fora a intenção do loiro. Não queria que nenhum dos seus amigos tivesse a opinião errada sobre o presente que optara em comprar. Já tinha problemas demais em sua cabeça para ter os seus parceiros de residência lhe enxendo o ouvido e também o seu tempo sobre essas coisas. - Não me importa e no dia que eu arrumar uma namorada vou comprar algo melhor, não se preocupe. - Respondeu quase como se estivesse lhe fazendo uma promesa e não se importou muito com o fato de estar sendo apressado e por estar colocando a carroça na frente dos bois. - Agora que já ficou decidido, vá fazer o seu trabalho e arrume um embrulho para isso. - Entregou a peça escolhida para a vendedora e decidiu que estava mais do que na hora de voltar a sua atenção para o que valia a pena.

- Hmm, melhor, bem melhor. - Antes mesmo que fosse necessário pedir, a mulher virou-se e o loiro pode fazer as mesmas observações que tinha feito antes. Definitivamente melhor, não havia dúvidas sobre isso e aquilo ali sim tampava. Porque comprar algo para vestir que era transparente? Era muito melhor e mais conveniente então não usar nada, ao menos era isso o que pensava. Só que por um lado, era até bom que ela não pensasse assim, caso contrário acabaria sendo preso por distribuir socos em todos os caras que tentassem se aproximar dela.

Sua boca ficou seca e um barulho acabou escapando de sua garganta. Se ela já era apetitosa em trajes tão pequenos, vê-la abaixando sua calcinha, mesmo que fosse só um pouquinho e apenas para mostrar uma tatuagem trouxe o seu amigo a vida mais uma vez. Cara! Hunter mais estava parecendo um garotinho virgem que jamais vira uma mulher sem roupa na sua vida. Seus olhos ficaram fixos naquele pedaço de pele que fora revelado e viu o que estava tatuado. O nome dela e então sorriu. Ela fazia juz a aquele nome, completamente orgulhosa. Fazendo tudo aquilo apenas porque um desconhecido resolvera brincar com ela e não optara em elogiá-la.

Aproximou-se dela e passou os dedos onde ficava sua tatuagem; alisou a região em volta e abaixou a cabeça até em direção ao cabelo dela, sentindo o aroma que emanava dele e também de sua pele. Cara, ele poderia ficar ali durante horas sem problema algum. - Cassandra. - Sussurrou o nome da mulher e forçou-se a controlar a sua respiração assim como os seus instintos. Desde quando agira assim por impulso? Tão inconsequente e sem vergonha. Aquele Hunter não era o Hunter que ele conhecia. - Eu gosto do seu nome. E ele combina com você.

Sorriu para ela e levantou sua cabeça, olhando em seus olhos para logo em seguida apertar levemente a sua cintura. - Vai morena. Coloca o outro pra mim. - Sua voz estava rouca e os seus olhos estavam quase fechados, sua frase parecia ser uma proposta, quase um pedido e quem se importava a essa altura em como suas frases seriam interpretadas? Era difícil se controlar e Hunter estava tentando ser o mais educado e cavalheiro ali, mesmo que fosse uma tarefa difícil; ao menos agora ele tinha o nome e o sobrenome da mulher e seria muito mais fácil encontrá-la a partir de agora.

Cassandra (cara, ele adorara descobrir o nome dela e tinha amado o jeito que ele soara quando o pronunciava) voltou para o provador e pouco tempo depois voltara utilizando agora o conjunto vermelho e Hunter sorriu de orelha a orelha, como se fosse um namorado orgulhoso da mulher que era sua e apenas sua. Massageou o peito ao sentir uma repentina e estranha dor ao imaginar um cara com Cassandra e ela usando aquela lingerie que Hunter tanto adorara. Ser homem era tão difícil que chegava a ser estressante.

- Você fica tão boa de vermelho, Cassandra. Ah se você soubesse... - Sua voz foi morrendo aos poucos e ele brincou um pouco com a cinta que usava. A vendora aproximou mais uma vez trazendo o embrulho  e Hunter a entregou o seu cartão, quanto mais cedo se livrasse disso, mas rápido seria da Cassandra. - Hunter. Virou-se para a morena e lhe sorriu, estendendo a sua mão. Era hora de uma apresentação decente ali, porém optara em não falar o seu sobrenome, já havia sofrido demais por carregar o Worthington, as mulheres eram seres diabólicos e faltavam dizer que estavam grávidas dele ou de Paul apenas para garantir o seu futuro. Mas é claro, Cassandra não precisava daquilo, podia ver isso em seus olhos. - Eu sou Hunter, o seu novo consultor de modo, completamente ao seu dispor. - Pegou a mão dela, tão delicada, fina e macia entre as suas tão diferentes e depositou um leve beijo ali.

Sabia que a primeira imagem era a que ficara e Hunter queria mudar isso, porque provavelmente ela o achava um louco tarado sem salvação que deveria arder no mármore do inferno.

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